domingo, 23 de junho de 2013

SE A PEC 37 PASSAR O BRASIL VAI PARAR


 

Se a PEC 37 passar o Brasil vai parar, literalmente

Está na hora de todos os políticos brasileiros devolverem os devidos cargos legislativos (doados pelos eleitores), à população nas eleições de outubro de 2012. Devem eles (os políticos), cumprir o Parágrafo Único do Artigo Primeiro da Constituição promulgada em 1988: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos...”. Pelo que se pode concluir das megas-manifestações nacionais a população nacional rejeita: os partidos, os políticos e, consequentemente, o trabalho improdutivo apresentado à Nação. Desta forma, nada mais justo do que a devolução dos cargos. A PEC 37* é um escracho, uma senvergonice de quem ignora a temporalidade do cargo em busca da perpetuação do poder. As manifestações comunicam ao mundo que exige um Brasil sério e não aceitam mais os vícios da colonização: exploração, escravidão, infanticídio, genocídio, corrupção e despotismo.

O povo brasileiro mostra nas manifestações diárias com a presença de milhares de crianças, jovens, adultos e integrantes da terceira idade, que chegou a hora de mudar radicalmente. Mostra, os manifestantes, que os discursos nada mais são do simples demagogias, enganação, malandragem verborrágica e o famoso “empurra com a barriga”, em benefício próprio.

Quanto ao termo pejorativo “Vândalos/vandalismo”, consideramos uma injustiça contra um povo guerreiro que conquistou várias partes da Europa e chegou até ao Norte da África. É bom frisar que bandidos e criminosos estão em todas as partes e em todos os lugares, seja de dia ou de noite e/ou em qualquer ocasião. No caso das manifestações ora em voga no país, não poderia ser diferente. O que ocorre é que parece que algumas pessoas insistem em divulgar mais os atos de arruaceiros, ou bandidos ou criminosos do que propriamente a movimentação pacífica. Em certos casos a mídia procura (consciente ou inconscientemente) confundir a opinião pública colocando os dois (os pacifistas e os arruaceiros), no mesmo barco.

Sem dúvida o modo e a maneira de informar o desenrolar dos fatos carece de uma boa dose de comunicação.

É incrível como pessoas estudiosas (analistas sociais, cientistas e pós-graduados em um monte de coisas), não conseguem fazer a leitura correta da mensagem popular durante as manifestações. Viciados em vãs repetições acadêmicas e baseados em escolas científicas, sociais e ateias, esses comentaristas estão tropeçando ao sol de meio dia. Na realidade, a revolta pacífica brasileira em andamento (e queira Deus que continue por longo tempo), coloca os cegos guias de cegos dentro de um sepulcro caiado faraônico. Eles não encontram em compêndios algo igual, eles querem rótulo para compor uma rotulação, eles querem líderes porque nunca foram capaz de liderar coisa alguma eles querem um alfabeto complicado, sofisticado para poder ler o que a população quer dizer.

A presidenta Dilma errou ao colocar os “lideres” da manifestação no mesmo patamar dos sindicalistas, políticos, governadores e parlamentares para poder fazer um grande pacto. Esqueceu a ex-guerrilheira que a arma revolucionária de hoje é a rejeição pura e simplesmente aos métodos agora declarados antiquados e completamente jurássicos, de fazer política e governar.

O povo brasileiro está dando uma lição não somente aos nossos políticos mas a todos os políticos do mundo, que se lambuzam na enganação pura e simplesmente da corrupção.

As manifestações continuarão porque a pauta de reinvindicação é centenária. Quanto a PEC 37, é melhor extinguir porque o Gigante Adormecido já mostrou que tão cedo vai voltar a adormecer.

*O termo "vandalismo" como sinônimo de espírito de destruição foi cunhado no final do século XVIII,12 , em janeiro de 179413 , por Henri Grégoire,14 15 bispo constitucional de Blois; ele cunhou o termo e o tornou comum através de uma série de relatórios para a Convenção, denunciando a destruição de artefatos culturais como monumentos, pinturas, livros que estavam sendo destruídos como símbolo de um ódio ao passado de "feudalismo", "tirania da realeza" e "preconceito religioso", durante o Reino do Terror.13 Em seu livro Memoirs, ele escreveu: "Inventei a palavra para abolir o ato

*Proposta de Emenda Constitucional 37/2011. Se aprovada, o poder de investigação criminal seria exclusivo das polícias federal e civis, retirando esta atribuição de alguns órgãos e, sobretudo, do Ministério Público (MP). A PEC 37 sugere incluir um novo parágrafo ao Artigo 144 da Constituição Federal, que trata da Segurança Pública. O item adicional traria a seguinte redação: "A apuração das infrações penais de que tratam os §§ 1º e 4º deste artigo, incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente.

JORNALISTA GILBERTO PESSOA, EM 22.06.2013

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