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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Brizola, Pelé e o crime organizado

Leonel de Moura Brizola, nasceu a 22 de janeiro de 1922, num lar de camponeses pobres, perto da estação ferroviária de Cruzinha, pequeno rincão do Rio Grande do Sul, uma zona de campos e matos pertencente ao então Distrito do Carazinho, Passo Fundo. Aos 10 anos exerceu toda espécie de atividade para sobreviver. Lavou prato em troca de comida e alojamento, engraxou sapatos, vendeu jornais, carregou malas na estação ferroviária, até que conheceu o Reverendo Isidoro Pereira, que mudou a sua vida. (Moniz Bandeira, Brizola e o Trabalhismo).
Edson Arantes do Nascimento (Pelé), nasceu na pequena cidade de Três Corações, interior de Minas Gerais. Aos 15 anos iniciou para o futebol em Bauru e depois foi para Santos onde encontrou no futebol a razão de sua vida. Estas duas personagens encontraram a fórmula para estancar com a evasão escolar, o aumento da criminalidade: a criança deve ter preparo, educação, esporte e cidadania.
Há 40 anos, em pleno regime da ditadura Pelé balançava a rede no Maracanã com o seu milésimo gol. Diante do estádio lotado e das câmeras implorou às autoridades pelas crianças; simultaneamente, nas masmorras de água Santa, Frei Caneca e Ilha Grande o regime militar encarcerava os presos políticos, que ensinam a prática de guerrilha aos presos comuns.
Transformadas em verdadeiras Faetecs do mal, os presididos cariocas exportaram para o país o embrião do crime organizado, verdadeiros clones da insatisfação popular. Poucos anos depois, Leonel Brizola, o líder máximo de resistência contra a ditadura retorna ao Brasil, Ele é carregado nos braços do povo e eu estava lá.
Eleito para o Governo do Estado do Rio de Janeiro por maioria esmagadora de votos apesar dos oligarcas, Brizola lança em companhia do antropólogo Darci Ribeiro e do arquiteto Oscar Niemeyer, o Centro Integrado de Educação Pública, o CIEP, o simplesmente Brizolão como preferia o povo.
Pelé pediu e Brizola atendeu. Escola de qualidade para as crianças em horário integral, café da manhã, almoço, jantar, educação e esportes. Verdadeira formação da criança em cidadãos e homens de bem. Coisa simples mas odiada pela oligarquia.
Hoje esta mesma oligarquia está presa na própria casa cercada de barras de ferro e carros blindados e continuam culpando governos pela desgraça que construíram com o próprio egoísmo.
Os alunos das “Faetecs” dos crimes organizados dos presídios tomaram corpo no interior das favelas; o programa educacional projetado por Brizola e Darci foram abandonados, desprezados...
Agora o Brasil clama pela educação de qualidade para nossos meninos e meninas e buscam a velha fórmula mas não são dignos e humildes de agradecer a Pelé e a Brizola. Bando de crápulas!.

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