PM vai usar efetivo cinco vezes maior no ato marcado para quinta
- Na segunda-feira, 250 homens atuaram no policiamento do Centro
- Segundo porta-voz, decisão de chamar o Batalhão de Choque só foi tomada por causa de atos de vandalismo
RIO — O porta-voz da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, disse, em entrevista coletiva nesta terça-feira, que a corporação vai atuar com 1,2 mil homens na manifestação marcada para esta quinta-feira no Centro do Rio. O efetivo é quase cinco vezes maior que o utilizado no ato desta segunda-feira, que reuniu 100 mil pessoas. Na ocasião, segundo Caldas, cerca de 250 homens trabalharam no policiamento da região. O coronel afirmou que o número era suficiente, já que a proposta era de um ato pacífico.
Caldas explicou que a decisão de chamar o Batalhão de Choque no momento em que um grupo se destoou do ato e começou a depredar prédios e monumentos no entorno da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) partiu do comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro. Caldas disse ainda que, no próximo ato, o Batalhão de Choque ficará de prontidão mais próximo ao local da manifestação. Segundo o porta-voz, a atuação no protesto desta segunda foi planejada com base na manifestação na quinta-feira da semana passada, que também foi realizado no Centro.
— Tudo estava planejado para a presença de uma grande quantidade de pessoas. O Batalhão de Choque só foi acionado porque o risco era iminente. Estávamos monitorando a Alerj — disse o coronel.
De acordo com o porta-voz da PM, o efetivo policial estava dividido: 150 homens atuavam diretamente na passeata, enquanto aproximadamente 100 policiais tentavam garantir a segurança de quem circulava pela região. Caldas explicou que, quando a situação se agravou, parte dos 100 PMs que estavam no entorno foram deslocados para a Alerj.
— Não é uma matemática exata. O efetivo de 150 homens que atuavam na passeata era suficiente para uma manifestação pacífica. Mas houve um comportamento bárbaro, criminoso. A gente sabe que uma característica desse movimento é não ter característica, mas não esperávamos por isso. Há muitos anos não se observava um comportamento assim — disse.
O porta-voz explicou ainda que a PM estava em contato constante com a presidência da Alerj durante a manifestação, já que havia a possibilidade de tumulto devido ao grande número de pessoas. No entanto, segundo ele, não havia necessidade de ter a presença do Batalhão de Choque. Somente quando um grupo composto pela minoria começou a incendiar carros e depredar o patrimônio público é que a PM decidiu acionar a tropa.
— Não houve entendimento de que seria preciso acionar o Batalhão de Choque, já que a proposta era uma manifestação pacífica. Na quinta-feira, o batalhão só foi chamado porque houve uma tentativa de fechamento da Avenida Presidente Vargas — afirmou.
Frederico Caldas disse também que a ação, apesar de não ter sido decidida pelo governador Sérgio Cabral, foi aprovada pelo mesmo. No tumulto ocorrido na Alerj, 14 policiais militares ficaram feridos. Segundo o coronel, eles tiveram ferimentos leves e passam bem
Caldas explicou que a decisão de chamar o Batalhão de Choque no momento em que um grupo se destoou do ato e começou a depredar prédios e monumentos no entorno da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) partiu do comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro. Caldas disse ainda que, no próximo ato, o Batalhão de Choque ficará de prontidão mais próximo ao local da manifestação. Segundo o porta-voz, a atuação no protesto desta segunda foi planejada com base na manifestação na quinta-feira da semana passada, que também foi realizado no Centro.
— Tudo estava planejado para a presença de uma grande quantidade de pessoas. O Batalhão de Choque só foi acionado porque o risco era iminente. Estávamos monitorando a Alerj — disse o coronel.
De acordo com o porta-voz da PM, o efetivo policial estava dividido: 150 homens atuavam diretamente na passeata, enquanto aproximadamente 100 policiais tentavam garantir a segurança de quem circulava pela região. Caldas explicou que, quando a situação se agravou, parte dos 100 PMs que estavam no entorno foram deslocados para a Alerj.
— Não é uma matemática exata. O efetivo de 150 homens que atuavam na passeata era suficiente para uma manifestação pacífica. Mas houve um comportamento bárbaro, criminoso. A gente sabe que uma característica desse movimento é não ter característica, mas não esperávamos por isso. Há muitos anos não se observava um comportamento assim — disse.
O porta-voz explicou ainda que a PM estava em contato constante com a presidência da Alerj durante a manifestação, já que havia a possibilidade de tumulto devido ao grande número de pessoas. No entanto, segundo ele, não havia necessidade de ter a presença do Batalhão de Choque. Somente quando um grupo composto pela minoria começou a incendiar carros e depredar o patrimônio público é que a PM decidiu acionar a tropa.
— Não houve entendimento de que seria preciso acionar o Batalhão de Choque, já que a proposta era uma manifestação pacífica. Na quinta-feira, o batalhão só foi chamado porque houve uma tentativa de fechamento da Avenida Presidente Vargas — afirmou.
Frederico Caldas disse também que a ação, apesar de não ter sido decidida pelo governador Sérgio Cabral, foi aprovada pelo mesmo. No tumulto ocorrido na Alerj, 14 policiais militares ficaram feridos. Segundo o coronel, eles tiveram ferimentos leves e passam bem
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