A pregação do Evangelho Salva índios Guarani
Há cerca de 10
anos uma onda de suicídio começou a tomar conta das mentes dos índios guaranis
no Mato Grosso do Sul. Há 10 anos também, fazendeiros e empresas agropecuárias
deram início às invasões das terras indígenas naquele estado. Coincidência ou
não, a realidade é que os índios guaranis estão encurralados em suas reservas.
Todas as
cartas de Direitos Humanos escritas na História ainda não conseguiram encontrar
guaridas nos corações homicidas das civilizações modernas. Os nossos índios
guaranis, em particular, que há cerca de 200 anos ocupavam cerca de 40% do que é hoje o estado de Mato Grosso do
Sul, hoje não representa 1% das terras e mesmo assim não a ocupa totalmente.
Cerca de 12 mil hectares são usados por fazendeiros, que discutem na Justiça o
poder das terras
O extermínio
em várias faces
A
prostituição, o alcoolismo, a tuberculose, o estupro, a invasão de suas terras
por fazendeiros e empresas agropecuárias provocam, no silvícula a primeira
parte da prática exterminadora: sobreviver antes de ser índio.
Todos estes
fatores sociais amplamente aceitos pela nossa sociedade também em processo
consciente de extinção, contribuem, na sociedade indígena para o processo
inevitável de desagregação familiar.
A menina
guarani M.L., de apenas 13 anos de idade, ainda sobrevivente, nos dá testemunho
deste genocídio brasileiro.: "Na minha aldeia o que plantamos não dá para
todo mundo comer. Por isso, meu pai vai trabalhar numa fazenda próxima. A minha
maneira de ajudar é ir à cidade fazer programas para faturar R$ 20,00."
Como resultado
nossos índios guaranis estão condenados a desaparecer em menos de 20 anos, como
nação indígena. Por enquanto sobrevivem ao rolo compressor monstruoso da
civilização em 22 aldeias, em uma área de 27.200 hectares.
Ainda existe
uma esperança
E esta
esperança independente de mudança de governo,, de tratado sociológico,
antropológico, social, político ou econômico. Esta esperança foi concedida aos
nossos indígenas há exatamente 2 mil anos atrás quando o nosso Mestre Jesus
Cristo, morreu na cruz.
Convertendo-se
ao evangelho de Jesus Cristo o índio jamais se transformará em um alcoólatra,
um homicida, um suicida, um estuprador, um tuberculoso ou ser menos índio e
muito menos estará sujeito ao processo de desagregação familiar, como pregam
alguns ateus.
O que acontece
é que em todas as Américas o espírito da morte tomou conta dos corações dos
homens brancos. Como não poderia deixar de ser, o ódio, a ganância, colocou em
prática o processo de extermínio dos silvículas e dos congêneres inofensivos
como nossos índios.
A mudança de
crença a um Deus superior como é o caso de Jesus Cristo, não provocas confusão
nem a perda de identidade, como pregam alguns pseudos estudiosos apologéticos e
incapazes de obter resultados positivos com suas pregações infundadas.
Como pode um
ser humano conceber que o evangelho de Jesus Cristo venha causar danos morais,
sociais ou psicosociais a uma comunidade por mais mística que ela seja?
"Guias
cegos! Que coais o mosquito e engolis o camelo. Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas!Porque limpais o exterior do copo e do do prato, mas estes pordentro
estão cheios de rapina e intemperânça. Fariseus cegos! Limpa primeiro o
interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo. (Mateus
23:24-26).
Gilberto
Pessoa, A Semente, Setembro de 1995, pág
11/Nº49
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