sexta-feira, 7 de junho de 2013

O ÍNDIO BRASILEIRO PODE SER SALVO


A pregação do Evangelho Salva índios Guarani

            Há cerca de 10 anos uma onda de suicídio começou a tomar conta das mentes dos índios guaranis no Mato Grosso do Sul. Há 10 anos também, fazendeiros e empresas agropecuárias deram início às invasões das terras indígenas naquele estado. Coincidência ou não, a realidade é que os índios guaranis estão encurralados em suas reservas.

            Todas as cartas de Direitos Humanos escritas na História ainda não conseguiram encontrar guaridas nos corações homicidas das civilizações modernas. Os nossos índios guaranis, em particular, que há cerca de 200 anos ocupavam cerca de  40% do que é hoje o estado de Mato Grosso do Sul, hoje não representa 1% das terras e mesmo assim não a ocupa totalmente. Cerca de 12 mil hectares são usados por fazendeiros, que discutem na Justiça o poder das terras

            O extermínio em várias faces

            A prostituição, o alcoolismo, a tuberculose, o estupro, a invasão de suas terras por fazendeiros e empresas agropecuárias provocam, no silvícula a primeira parte da prática exterminadora: sobreviver antes de ser índio.

            Todos estes fatores sociais amplamente aceitos pela nossa sociedade também em processo consciente de extinção, contribuem, na sociedade indígena para o processo inevitável de desagregação familiar.

            A menina guarani M.L., de apenas 13 anos de idade, ainda sobrevivente, nos dá testemunho deste genocídio brasileiro.: "Na minha aldeia o que plantamos não dá para todo mundo comer. Por isso, meu pai vai trabalhar numa fazenda próxima. A minha maneira de ajudar é ir à cidade fazer programas para faturar R$ 20,00."

            Como resultado nossos índios guaranis estão condenados a desaparecer em menos de 20 anos, como nação indígena. Por enquanto sobrevivem ao rolo compressor monstruoso da civilização em 22 aldeias, em uma área de 27.200 hectares.

            Ainda existe uma esperança

            E esta esperança independente de mudança de governo,, de tratado sociológico, antropológico, social, político ou econômico. Esta esperança foi concedida aos nossos indígenas há exatamente 2 mil anos atrás quando o nosso Mestre Jesus Cristo, morreu na cruz.

            Convertendo-se ao evangelho de Jesus Cristo o índio jamais se transformará em um alcoólatra, um homicida, um suicida, um estuprador, um tuberculoso ou ser menos índio e muito menos estará sujeito ao processo de desagregação familiar, como pregam alguns ateus.

            O que acontece é que em todas as Américas o espírito da morte tomou conta dos corações dos homens brancos. Como não poderia deixar de ser, o ódio, a ganância, colocou em prática o processo de extermínio dos silvículas e dos congêneres inofensivos como nossos índios.

            A mudança de crença a um Deus superior como é o caso de Jesus Cristo, não provocas confusão nem a perda de identidade, como pregam alguns pseudos estudiosos apologéticos e incapazes de obter resultados positivos com suas pregações infundadas.

            Como pode um ser humano conceber que o evangelho de Jesus Cristo venha causar danos morais, sociais ou psicosociais a uma comunidade por mais mística que ela seja?

            "Guias cegos! Que coais o mosquito e engolis o camelo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!Porque limpais o exterior do copo e do do prato, mas estes pordentro estão cheios de rapina e intemperânça. Fariseus cegos! Limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo. (Mateus 23:24-26).

                Gilberto Pessoa,  A Semente, Setembro de 1995, pág 11/Nº49

 

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