25/06/2013 - 20h29
O Palácio do
Planalto disse ter chegado a um entendimento com os presidentes do Senado, Renan
Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para a realização de um
plebiscito com uma série de perguntas sobre mudanças na legislação eleitoral,
partidária e, eventualmente, em trechos da Constituição relativa à organização
política do país.
Essas perguntas serão definidas nos próximos dias, num esforço de diálogo capitaneado pelo Planalto. Nos próximos dias os líderes dos partidos da base e da oposição serão chamados para uma reunião ampliada com a presidente Dilma, segundo informou o ministro Aloizio Mercadante (Educação), que participou da reunião no fim da tarde desta terça-feira (25), no Palácio do Planalto.
Veja outras notícias sobre os protestos no Brasil
O consenso coloca por terra a ideia apresentada ontem pela própria presidente. O Planalto nega que tenha havido recuo. A explicação, transmitida mais cedo pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e agora por Mercadante, parte do fato de que a presidente falou em "processo constituinte", e não em "assembleia constituinte". A possibilidade de convocação de uma constituinte provocou forte reação negativa no meio político e jurídico.
"Há uma polêmica constitucional", resumiu Mercadante, sobre a possibilidade de uma assembleia constituinte. "A convergência se deu em relação ao plebiscito."
O Planalto agora corre, com o anunciado apoio da cúpula do Congresso, para viabilizar o plebiscito de forma que mudanças na legislação eleitoral sejam definidas até outubro, de forma que já passem a valer nas eleições do ano que vem.
O primeiro passo será dado nesta quarta-feira (26), quando emissários da presidente consultarão a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Carmen Lúcia. O objetivo é saber quais datas seriam possíveis operacionalmente para a realização do plebiscito. A ideia inicial do governo é fazer isso numa data simbólica, como o dia 7 de setembro.
PASSE LIVRE
Um dos pontos levados por Renan Calheiros na reunião com Dilma foi a proposta, apresentada logo antes, no plenário do Senado, de usar os royalties do petróleo para bancar o passe livre no transporte público, em todo o país, para estudantes.
Ministro da área, Mercadante disse que a proposta ainda precisa ser analisada com muita calma, e que o Planalto não tem posição fechada a respeito.
"A presidente disse que iria estudar, mas não se comprometeu com nada", afirmou.
Ontem, ao receber manifestantes do Movimento Passe Livre, Dilma afirmou que a proposta era inviável financeiramente.
Planalto diz ter chegado a entendimento com Alves e Renan sobre plebiscito
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BRENO COSTA
TAI NALON
DE BRASÍLIA
TAI NALON
DE BRASÍLIA
Essas perguntas serão definidas nos próximos dias, num esforço de diálogo capitaneado pelo Planalto. Nos próximos dias os líderes dos partidos da base e da oposição serão chamados para uma reunião ampliada com a presidente Dilma, segundo informou o ministro Aloizio Mercadante (Educação), que participou da reunião no fim da tarde desta terça-feira (25), no Palácio do Planalto.
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O consenso coloca por terra a ideia apresentada ontem pela própria presidente. O Planalto nega que tenha havido recuo. A explicação, transmitida mais cedo pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e agora por Mercadante, parte do fato de que a presidente falou em "processo constituinte", e não em "assembleia constituinte". A possibilidade de convocação de uma constituinte provocou forte reação negativa no meio político e jurídico.
"Há uma polêmica constitucional", resumiu Mercadante, sobre a possibilidade de uma assembleia constituinte. "A convergência se deu em relação ao plebiscito."
O Planalto agora corre, com o anunciado apoio da cúpula do Congresso, para viabilizar o plebiscito de forma que mudanças na legislação eleitoral sejam definidas até outubro, de forma que já passem a valer nas eleições do ano que vem.
O primeiro passo será dado nesta quarta-feira (26), quando emissários da presidente consultarão a presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Carmen Lúcia. O objetivo é saber quais datas seriam possíveis operacionalmente para a realização do plebiscito. A ideia inicial do governo é fazer isso numa data simbólica, como o dia 7 de setembro.
PASSE LIVRE
Um dos pontos levados por Renan Calheiros na reunião com Dilma foi a proposta, apresentada logo antes, no plenário do Senado, de usar os royalties do petróleo para bancar o passe livre no transporte público, em todo o país, para estudantes.
Ministro da área, Mercadante disse que a proposta ainda precisa ser analisada com muita calma, e que o Planalto não tem posição fechada a respeito.
"A presidente disse que iria estudar, mas não se comprometeu com nada", afirmou.
Ontem, ao receber manifestantes do Movimento Passe Livre, Dilma afirmou que a proposta era inviável financeiramente.
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