PSC decide manter pastor Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos
- Para líder da legenda na Câmara, inquéritos no STF não servem de argumento para vetá-lo na comissão das minorias
BRASÍLIA - A bancada do PSC decidiu nesta terça-feira pela manutenção do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara. Na saída do encontro, Feliciano disse que não irá renunciar porque tem o apoio de sua legenda.
- Vou fazer um pronunciamento amanhã (quarta) na comissão. Teremos uma pauta bem produtiva. Meu partido decidiu que fico e continuarei na presidência da comissão. Estou tranquilo. Sou um homem sereno - afirmou Feliciano, na saída da reunião.
Na entrada e na saída da reunião, Feliciano estava acompanhado de seguranças da Câmara.
Antes do encontro do PSC, na primeira reunião de líderes partidários após a eleição de Marco Feliciano para a comissão, a maioria dos líderes disse que a decisão final, de mantê-lo ou não, seria do PSC. Alguns líderes enfatizaram que a situação fugiu ao controle e está afetando a imagem da Casa, mas a maioria preferiu deixar que o partido encontrasse uma solução.
Questionado sobre o fato de o deputado Marco Feliciano estar respondendo a inquérito no Supremo Tribunal Federal e aparecer em vídeo onde pede a senha do cartão de crédito de um fiel, o líder do PSC, André Moura (SE), respondeu:
- E quantos presidentes de comissão respondem a inquérito? Por que se questionar apenas o Feliciano? Vamos levantar os inquéritos dos outros? Esse não é o critério. Está havendo pré-julgamento. Espero que ele conduza de maneira correta, abrindo a comissão a todos os segmentos_ disse André Moura, acrescentando que as manifestações a favor de Feliciano são 50% a mais que as contrárias:
- Vamos discutir (na bancada) as manifestações favoráveis e contrárias e fazer a comunicação. Como líder tenho que respeitar a decisão da bancada.
A reação contrária à eleição de Feliciano por parcela da sociedade foi levantada, no início da reunião, pelo líder do PSOL, Ivan Valente (SP). O líder do PSC falou em seguida, defendendo o direito do PSC de escolher quem vai comandar a comissão e argumentando que está havendo pré-julgamento em relação a ele. André afirmou que uma coisa são as posturas do deputado e outra, a condução dele.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) explicou que a única coisa que fez na semana passada foi garantir a realização da sessão para a eleição do presidente da comissão, com o acompanhamento da imprensa. Henrique disse aos líderes que prevê confronto entre os dois grupos, os que estão contra a eleição de Feliciano e os que defendem o deputado. Garantiu aos líderes que a ordem será mantida para realização da reunião desta quarta.
André Moura ganhou o apoio do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que enfatizou que o PSC não queria a comissão, acabou tendo que ficar com ela porque outros partidos não quiseram e que não cabia a ele interferir na escolha do nome para a presidir a comissão. O PR deixou claro que a decisão tomada pelo PSC será respeitada por eles.
O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), disse na reunião que não imaginava que o fato de ceder as duas vagas que teria direito na comissão fosse provocar todo esse problema. Sampaio também afirmou que é preciso respeitar a decisão do PSC. Em entrevista aos jornalistas, Sampaio defendeu que o PSC encontre uma solução para o problema instalado.
O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS) questionou a falta de pluralidade na comissão e disse que o fato de alguns partidos terem cedidos duas vagas ao PSC desfigura a composição, desequilibrando-a. Em nome do PC do B, a deputada Manuela D'Ávila defendeu o fato de partidos terem cedido as vagas ao PSC, mas acrescentou que "com Feliciano na presidência será crise o ano todo".
O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO) disse que era preciso dar crédito ao líder do PSC, mas cobrou uma solução por parte da legenda.
- Cabe ao líder do partido trazer uma resposta a todos nós. Uma tentativa de solução para este impasse _ disse Caiado.
- Não é prudente, não entendo que deva continuar. Se ele entender que vai continuar, sua bancada é que vai concordar ou não. Não posso interferir - disse o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Marco Feliciano chegou à reunião do PSC logo depois do líder, acompanhado de dois seguranças e não deu entrevistas. A reunião está sendo realizada neste momento com baixo quórum. Menos da metade dos 16 integrantes está presente na reunião.
- Vou fazer um pronunciamento amanhã (quarta) na comissão. Teremos uma pauta bem produtiva. Meu partido decidiu que fico e continuarei na presidência da comissão. Estou tranquilo. Sou um homem sereno - afirmou Feliciano, na saída da reunião.
Na entrada e na saída da reunião, Feliciano estava acompanhado de seguranças da Câmara.
Antes do encontro do PSC, na primeira reunião de líderes partidários após a eleição de Marco Feliciano para a comissão, a maioria dos líderes disse que a decisão final, de mantê-lo ou não, seria do PSC. Alguns líderes enfatizaram que a situação fugiu ao controle e está afetando a imagem da Casa, mas a maioria preferiu deixar que o partido encontrasse uma solução.
Questionado sobre o fato de o deputado Marco Feliciano estar respondendo a inquérito no Supremo Tribunal Federal e aparecer em vídeo onde pede a senha do cartão de crédito de um fiel, o líder do PSC, André Moura (SE), respondeu:
- E quantos presidentes de comissão respondem a inquérito? Por que se questionar apenas o Feliciano? Vamos levantar os inquéritos dos outros? Esse não é o critério. Está havendo pré-julgamento. Espero que ele conduza de maneira correta, abrindo a comissão a todos os segmentos_ disse André Moura, acrescentando que as manifestações a favor de Feliciano são 50% a mais que as contrárias:
- Vamos discutir (na bancada) as manifestações favoráveis e contrárias e fazer a comunicação. Como líder tenho que respeitar a decisão da bancada.
A reação contrária à eleição de Feliciano por parcela da sociedade foi levantada, no início da reunião, pelo líder do PSOL, Ivan Valente (SP). O líder do PSC falou em seguida, defendendo o direito do PSC de escolher quem vai comandar a comissão e argumentando que está havendo pré-julgamento em relação a ele. André afirmou que uma coisa são as posturas do deputado e outra, a condução dele.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) explicou que a única coisa que fez na semana passada foi garantir a realização da sessão para a eleição do presidente da comissão, com o acompanhamento da imprensa. Henrique disse aos líderes que prevê confronto entre os dois grupos, os que estão contra a eleição de Feliciano e os que defendem o deputado. Garantiu aos líderes que a ordem será mantida para realização da reunião desta quarta.
André Moura ganhou o apoio do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que enfatizou que o PSC não queria a comissão, acabou tendo que ficar com ela porque outros partidos não quiseram e que não cabia a ele interferir na escolha do nome para a presidir a comissão. O PR deixou claro que a decisão tomada pelo PSC será respeitada por eles.
O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), disse na reunião que não imaginava que o fato de ceder as duas vagas que teria direito na comissão fosse provocar todo esse problema. Sampaio também afirmou que é preciso respeitar a decisão do PSC. Em entrevista aos jornalistas, Sampaio defendeu que o PSC encontre uma solução para o problema instalado.
O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS) questionou a falta de pluralidade na comissão e disse que o fato de alguns partidos terem cedidos duas vagas ao PSC desfigura a composição, desequilibrando-a. Em nome do PC do B, a deputada Manuela D'Ávila defendeu o fato de partidos terem cedido as vagas ao PSC, mas acrescentou que "com Feliciano na presidência será crise o ano todo".
O líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO) disse que era preciso dar crédito ao líder do PSC, mas cobrou uma solução por parte da legenda.
- Cabe ao líder do partido trazer uma resposta a todos nós. Uma tentativa de solução para este impasse _ disse Caiado.
- Não é prudente, não entendo que deva continuar. Se ele entender que vai continuar, sua bancada é que vai concordar ou não. Não posso interferir - disse o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Marco Feliciano chegou à reunião do PSC logo depois do líder, acompanhado de dois seguranças e não deu entrevistas. A reunião está sendo realizada neste momento com baixo quórum. Menos da metade dos 16 integrantes está presente na reunião.
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