12/03/2013 - 19h57
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux criticou nesta terça-feira a judicialização da eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Nesta terça-feira, oito deputados entraram com uma ação pedindo que o STF considere ilegal a reunião da comissão que elegeu o deputado. Eles alegam que a reunião desrespeitou normas do regimento interno da Câmara.
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O ministro, que é o relator do caso no STF, afirmou que essa é uma questão interna do Congresso.
"O que o Supremo tem que se intrometer na eleição de um membro de uma comissão do Parlamento? Eles provocam que o Supremo se intrometa em assuntos inerentes a atividades [parlamentares]", disse.
Eles alegam que a reunião desrespeitou normas do regimento interno da Câmara. Investigado no Supremo por estelionato e discriminação, o deputado é criticado por entidades ligadas aos direitos humanos por declarações supostamente racistas e homofóbicas, mas diz ter sido mal interpretado.
Questionado se a ação seria um ato político, ele desconversou.
"Nessas iniciativas, a Constituição garante que qualquer lesão ou ameaça pode se recorrer à Justiça. Daí então se judicializa tudo. Até aquilo que não deve ser judicializado", afirmou.
Relator de outro caso envolvendo o Congresso, as polêmicas sobre a divisão dos royalties de petróleo, Fux brincou com os jornalistas e disse que vai pedir para "jogarem sal grosso" no sistema de distribuição de processos do STF.
Fux critica judicialização de eleição de pastor em comissão da Câmara
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux criticou nesta terça-feira a judicialização da eleição do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Nesta terça-feira, oito deputados entraram com uma ação pedindo que o STF considere ilegal a reunião da comissão que elegeu o deputado. Eles alegam que a reunião desrespeitou normas do regimento interno da Câmara.
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Alan Marques/Folhapress |
O ministro do STF Luiz Fux, que criticou judialização de questão interna da Câmara dos Deputados |
O ministro, que é o relator do caso no STF, afirmou que essa é uma questão interna do Congresso.
"O que o Supremo tem que se intrometer na eleição de um membro de uma comissão do Parlamento? Eles provocam que o Supremo se intrometa em assuntos inerentes a atividades [parlamentares]", disse.
Eles alegam que a reunião desrespeitou normas do regimento interno da Câmara. Investigado no Supremo por estelionato e discriminação, o deputado é criticado por entidades ligadas aos direitos humanos por declarações supostamente racistas e homofóbicas, mas diz ter sido mal interpretado.
Questionado se a ação seria um ato político, ele desconversou.
"Nessas iniciativas, a Constituição garante que qualquer lesão ou ameaça pode se recorrer à Justiça. Daí então se judicializa tudo. Até aquilo que não deve ser judicializado", afirmou.
Relator de outro caso envolvendo o Congresso, as polêmicas sobre a divisão dos royalties de petróleo, Fux brincou com os jornalistas e disse que vai pedir para "jogarem sal grosso" no sistema de distribuição de processos do STF.
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