13/03/2013 - 12h46
A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) disse que a Câmara "precisa ouvir a sociedade" sobre a permanência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) por estelionato e discriminação, o deputado é criticado por entidades ligadas aos direitos humanos por declarações supostamente racistas e homofóbicas, mas diz ter sido mal interpretado.
Deputado emprega pastores que só trabalham na igreja
Fux critica judicialização de eleição de pastor em comissão da Câmara
Pastor retira projetos polêmicos da pauta da Comissão de Direitos Humanos
PSC mantém pastor na presidência da Comissão de Direitos Humanos
A Folha publicou reportagem nesta quarta-feira (13) que mostra que ele emprega como seus assessores cinco pastores de sua igreja que não dão expediente nem em Brasília nem em seu escritório político em Orlândia (SP).
Protestos de diversos segmentos da sociedade protestam nos corredores da Câmara, na internet e nas ruas pedindo a saída de Feliciano da comissão.
"Eu acredito que o Parlamento precisa dar uma solução, precisa ouvir a sociedade. Na Câmara dos Deputados, é muito importante que numa Comissão de Direitos Humanos e Minorias, as chamadas minorias estejam representadas", disse ontem a ministra, ao deixar evento da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). "Se elas não tiverem representadas neste espaço elas poderão avaliar estarem excluídas da vida parlamentar ou do interesse do Parlamento, o q não é verdadeiro", completou.
A ministra disse que o governo não pode interferir nesse caso, pois essa é uma questão do Parlamento.
"Eu, com todo o cuidado de quem não pode atuar num outro poder, sem nenhuma intervenção do Executivo, porque o Parlamento é responsável exclusivamente pelos seus atos, eu acredito que seria muito importante que o Parlamento neste momento, que é uma casa democrática, ouvisse a sociedade".
Questionada se seria um erro a manutenção do pastor na comissão, Maria do Rosário afirmou que o Congresso é que deve responder.
Ontem, oito parlamentares pediram ao STF que anulem a sessão que elegeu o pastor para comandar a comissão. Relator do caso, o ministro Luiz Fux disse que esse é um assunto interno do Congresso.
Ministra diz que Câmara 'precisa ouvir sociedade' sobre pastor em comissão
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) disse que a Câmara "precisa ouvir a sociedade" sobre a permanência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) por estelionato e discriminação, o deputado é criticado por entidades ligadas aos direitos humanos por declarações supostamente racistas e homofóbicas, mas diz ter sido mal interpretado.
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PSC mantém pastor na presidência da Comissão de Direitos Humanos
Andre Borges-11.out.12/Folhapress |
Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos |
A Folha publicou reportagem nesta quarta-feira (13) que mostra que ele emprega como seus assessores cinco pastores de sua igreja que não dão expediente nem em Brasília nem em seu escritório político em Orlândia (SP).
Protestos de diversos segmentos da sociedade protestam nos corredores da Câmara, na internet e nas ruas pedindo a saída de Feliciano da comissão.
"Eu acredito que o Parlamento precisa dar uma solução, precisa ouvir a sociedade. Na Câmara dos Deputados, é muito importante que numa Comissão de Direitos Humanos e Minorias, as chamadas minorias estejam representadas", disse ontem a ministra, ao deixar evento da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). "Se elas não tiverem representadas neste espaço elas poderão avaliar estarem excluídas da vida parlamentar ou do interesse do Parlamento, o q não é verdadeiro", completou.
A ministra disse que o governo não pode interferir nesse caso, pois essa é uma questão do Parlamento.
"Eu, com todo o cuidado de quem não pode atuar num outro poder, sem nenhuma intervenção do Executivo, porque o Parlamento é responsável exclusivamente pelos seus atos, eu acredito que seria muito importante que o Parlamento neste momento, que é uma casa democrática, ouvisse a sociedade".
Questionada se seria um erro a manutenção do pastor na comissão, Maria do Rosário afirmou que o Congresso é que deve responder.
Ontem, oito parlamentares pediram ao STF que anulem a sessão que elegeu o pastor para comandar a comissão. Relator do caso, o ministro Luiz Fux disse que esse é um assunto interno do Congresso.
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