A mulher emerge e o homem submerge
As novas personalidades políticas, Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti, nomeadas pela presidenta Dilma demonstra o fôlego das mulheres brasileiras para o comando em alto mar apesar dos tubarões na política. E que Deus as faça navegar em bons mares. O jornalista Merval Pereira as chamou de “As Amazonas Petistas”. Em todo caso vemos que o Brasil está vomitando corrupção. É um vulcão em erupção cujas nuvens cinzentas encobrem muitas coisas. Isso é coisa de homens quer fazem do cargo público uma privada.
Nossa opinião a respeito do ato feminino de emergir na política brasileira neste século XXI é bem diferente dos iluministas e positivistas que infestaram o século XVI. Nossas atuais mulheres não são instrumentos somente para o aumento da prole como outrora foram identificadas. Hoje elas emergem perigosamente (com a cabeça na guilhotina da mídia), para ocupar cargos que foram transformados em chocadeiras políticas.
O Brasil de hoje é o ovo, é remanescente daquele que Pedro Álvares Cabral categoricamente implantou por ordem dos contra-reformistas. Na realidade os espanhóis e portugueses, foram instrumentos da contra-reforma tal como os autores da revolução industrial o foram para os asiáticos e indianos: neo-colonizadores.
Tem muito ovo podre nessa chocadeira. A casa está desarrumada. A casa grande virou senzala e a senzala virou casa grande. Somente as amazonas do PT – em tese – podem mudar o quadro de sujeira em que se encontra a nação.
A presidenta Dilma é uma guerreira e sua biografia não nos deixa mentir. Enquanto os homens submergiram sob a blindagem de carros e camuflagem de seguranças fortemente armados, as mulheres desse governo emergem com autoridade de mãe, administradoras e domésticas diaristas.
Se os sindicalistas viciados em piquetes deixarem, a presidenta Dilma pode até resistir os quatro anos, caso contrário, ela pode impor o seu próprio sistema de governo: as mulheres vão mandar no país. Alguém é contra a idéia?
Na verdade os homens falharam. Esse dia tinha de chegar. Pelo menos a revolução feminista tem do que se gabar.
Gilberto Pessoa
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