A cinco dias do fim do governo, Zito some e prefeito eleito chama população para mutirão contra sujeira em Caxias
O caos já estava instaurado. Duque de Caxias já era a "cidade lixão", apelidada pelos próprios moradores. Mas a situação conseguiu piorar. A Locanty, empresa responsável pela coleta de lixo no município, abandonou o serviço, alegando falta de pagamento da prefeitura. As montanhas de lixo aumentaram em todas as ruas — até mesmo onde o prefeito José Camilo Zito dos Santos (PP) mora, local que costumava estar limpo, no bairro Doutor Laureano. Sem orientação, os próprios moradores resolveram queimar as lixeiras espalhadas pela cidade, elevando o risco de incêndios.
— Não sei o que é pior: o cheiro do lixo, a fumaça tóxica que sai dele ou a sujeira na rua. Isso aqui é quase uma cidade fantasma — disse a dona de casa Maria Reis, que vive no Centro de Caxias.
Mesmo antes de tomar posse, o prefeito eleito Alexandre Cardoso (PMDB) está organizando um mutirão de limpeza para amanhã. Apesar de ainda não poder contar com as verbas da prefeitura, o futuro prefeito pede a ajuda da população para que, ao menos, uma parte do lixo seja retirada das ruas:
— Essa não é uma atitude como prefeito, mas como cidadão. No ano que vem tudo será regularizado, e a Locanty não tem mais nada a ver com minha gestão. O mutirão vai começar às 7h, de sexta-feira. Chamei um conjunto de empresas, mercados, pessoas que podem ajudar com doações de pessoal e material de coleta, para melhorar esse problema. Meu primeiro pedido é que as pessoas parem de colocar fogo no lixo acumulado nas ruas. Isso pode causar incêndios, e os danos são muito maiores. Tenham paciência que, já nesta sexta, o problema vai começar a ser resolvido. Disponibilizo o telefone do meu escritório (2671-4590), para que os moradores obtenham informações sobre onde levar caminhões, pás e ajuda para a coleta. Também precisaremos da ajuda deles.
Para caminhar pela cidade, seja de carro, seja a pé, é preciso desviar dos aglomerados de lixo que estão espalhados por todos os cantos. O problema já se reflete até no trânsito. Nas ruas, as crianças que antes tinham liberdade para brincar, precisam ficar dentro de casa, devido ao risco de doenças.
— Minha filha agora só fica na rua perto de mim. É rato, mosca, lixo para todos os lados, daqui a pouco todos nós estaremos doentes — contou Joseane Barbosa, moradora há 20 anos do bairro Vila Itamarati, decepcionada com o descaso da prefeitura. — Vamos esperar mais uma semana e ver o que vai acontecer daqui para frente.
Procurado, Zito não foi encontrado pelo EXTRA.
— Não sei o que é pior: o cheiro do lixo, a fumaça tóxica que sai dele ou a sujeira na rua. Isso aqui é quase uma cidade fantasma — disse a dona de casa Maria Reis, que vive no Centro de Caxias.
Mesmo antes de tomar posse, o prefeito eleito Alexandre Cardoso (PMDB) está organizando um mutirão de limpeza para amanhã. Apesar de ainda não poder contar com as verbas da prefeitura, o futuro prefeito pede a ajuda da população para que, ao menos, uma parte do lixo seja retirada das ruas:
— Essa não é uma atitude como prefeito, mas como cidadão. No ano que vem tudo será regularizado, e a Locanty não tem mais nada a ver com minha gestão. O mutirão vai começar às 7h, de sexta-feira. Chamei um conjunto de empresas, mercados, pessoas que podem ajudar com doações de pessoal e material de coleta, para melhorar esse problema. Meu primeiro pedido é que as pessoas parem de colocar fogo no lixo acumulado nas ruas. Isso pode causar incêndios, e os danos são muito maiores. Tenham paciência que, já nesta sexta, o problema vai começar a ser resolvido. Disponibilizo o telefone do meu escritório (2671-4590), para que os moradores obtenham informações sobre onde levar caminhões, pás e ajuda para a coleta. Também precisaremos da ajuda deles.
Para caminhar pela cidade, seja de carro, seja a pé, é preciso desviar dos aglomerados de lixo que estão espalhados por todos os cantos. O problema já se reflete até no trânsito. Nas ruas, as crianças que antes tinham liberdade para brincar, precisam ficar dentro de casa, devido ao risco de doenças.
— Minha filha agora só fica na rua perto de mim. É rato, mosca, lixo para todos os lados, daqui a pouco todos nós estaremos doentes — contou Joseane Barbosa, moradora há 20 anos do bairro Vila Itamarati, decepcionada com o descaso da prefeitura. — Vamos esperar mais uma semana e ver o que vai acontecer daqui para frente.
Procurado, Zito não foi encontrado pelo EXTRA.
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