“O MUNDO JÁZ NO MALÍGNO”
A
economia e o capital vivem da venda de drogas que alimenta a máfia e
organizações criminosas em todo o planeta.
A saúde econômica dos considerados países do
primeiro mundo, se aproxima da UTI – Unidade de Tratamento Intensivo. Nos
últimos anos a Grécia, Espanha, França e Itália contraíram o vírus da pobreza,
que causa desemprego, suicídio, divórcio, revoltas e mortes.
Os EUA parecem que têm a saúde mais firme e consegue
superar as dores de parto da criança pobre indesejada. Há séculos os
norte-americanos e europeus exploram as riquezas dos países considerados
pobres, os chamados “fósseis humanos” conforme definição do filósofo Durkhein.
Devido a esta exploração colonialista se autodenominaram de países do Primeiro
Mundo ou Desenvolvidos. Os habitantes destes países gastaram tanto e viveram
tão intensamente, que, logo um simples espirro gripal, se transforma em doença
grave.
Para piorar a situação dos ricos países, o tecido
social destas nações está sendo corroído pelo pior das doenças sociais: as
organizações criminosas e a máfia.
Os criminosos desviam fundos europeus para a
manutenção e a construção de infraestrutura, que proporciona evasão fiscal e
lavagem de dinheiro.. Compram ações em bolsas de valores e penetram seus
tentáculos nos mais variados órgãos governamentais.
Os europeus fazem distinção entre organização
criminosa e máfia. As organizações, segundo eles, são formadas por indivíduos
que se associam para praticar delinquências limitadas no tempo e no espaço. No
entanto, a máfia é mais complicada de combater.
Os delinquentes são facilmente substituíveis por
outro dentro da hierarquia. São estruturas com raízes profundas e extensas. A
máfia Calabresa tem o faturamento de 70 bilhões de euros por ano, cuja maior
fonte é o tráfico e já se alstrou na Alemanha.
A Alemanha já se tornou a maior lavanderia de
dinheiro sujo da Europa porque empresários e a justiça fazem vista grossa aos
mafiosos que entram como sócios em empresas alemãs – conforme declaração de um
integrante do parlamento. Ninguém faz esforço para criar uma legislação
específica contra a máfia no país.
Existem outras máfias: a russa, que sobrevive do dinheiro
da corrupção e a prostituição. Sua maior inimiga é a máfia nigeriana.
Igualmente robustas e fortes são as máfias japonesas, chinesas, coreanas e as
brasileiras que se utilizam das mesmas ferramentas: corrupção, prostituição,
tráfico de armas, drogas e lavagem de dinheiro.
É bom não se iludir. A tendência é de que a situação
possa piorar. Há mais de dois milênios o Mestre Jesus disse: “O mundo jaz no maligno”.
-É exatamente o que está aflorando em todo o
planeta!
JORNALISTA GILBERTO
PESSOA
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