Marília Gabriela comenta entrevista de Silas Malafaia no ‘De Frente com Gabi’: ‘Me senti na obrigação de dar meu ponto de vista’
PorSarah Curty
| Correspondente do The Christian Post
Após a comentada e repercutida entrevista concedida pelo pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ao programa De Frente com Gabi, do SBT, apresentado pela jornalista Marília Gabriela, ela decidiu se pronunciar.
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(Foto: Divulgação)
A jornalista ainda admitiu que fugiu do comportamento que normalmente tem nos seus programas ao expor uma opinião própria. “Quis dar um equilíbrio à entrevista”, defendeu a apresentadora.
Em um ponto da entrevista, Malafaia afirma que não acredita que um casal de homossexuais “tenham capacidade de desenvolver um ser humano”. Ao que Marília Gabriela respondeu: “Você é Deus, Silas. Você está julgando e prejulgando”. Ao final da entrevista, a jornalista ainda clama “Que o meu Deus, que eu não sei se é igual ao seu, te perdoe”.
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(Vídeo)
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O pastor ainda fez, entre outras, a afirmação de que ama os homossexuais assim como ama os bandidos, o que causou grande polêmica nas redes sociais nos últimos dias.
Os pontos de audiência do programa bateram os concorrentes do horário, criando um grande interesse do SBT em um novo encontro. Marília Gabriela, no entanto, afirma que não pretende se encontrar novamente com o pastor.
Críticas
Após a entrevista de Silas Malafaia causar furor na internet e ser criticada por cientistas, outros pastores e líderes religiosos, o Conselho Federal de Psicologia publicou uma nota em repúdio às declarações proferidas pelo líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
De acordo com a nota, o pastor,
que também é psicólogo, tratou a homossexualidade como um comportamento,
indo de encontro ao que é dito e seguido pela psicologia.
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"É lamentável que exista um
profissional que defenda uma posição de retrocesso que chega a ser quase
inquisitório, colocando como vertentes do seu pensamento a exclusão e o
preconceito na leitura dos direitos humanos", disse a nota.
Além disso, o CFP considerou as afirmações do pastor como desrespeitosas e
preconceituosas aos homossexuais que não se inserem, “em hipótese alguma, no
tipo de sociedade que a psicologia vem trabalhando para construir com outros
atores sociais igualmente sensíveis e defensores dos direitos humanos."O órgão disse ainda, na nota, que a homossexualidade não é considerada doença, desvio ou perversão, mas uma das possibilidades da existência humana.
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