MP denuncia 70 suspeitos de fraude no Detran de Paracambi
20/02/2013 21:00
Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 (18:42)
Fonte: http://www.focoregional.com.br/v2/page/noticiasdtl.asp?t=MP+denuncia+70+suspeitos+de+fraude+no+Detran+de+Paracambi&idnoticia=98979
O Ministério Público denunciou 70 pessoas suspeitas de falsidade ideológica e uso de documentos falsos no posto do Detran de Paracambi. Segundo o MP, elas mentiam que residiam na cidade. Vistorias irregulares e uso de falsos endereços, para evitar o recebimento de multas, foram algumas das fraudes constatadas. Entre os denunciados estão motoristas, despachantes do Detran e comerciantes de veículos.
A denúncia é um desdobramento da operação Direção Oposta, realizada pelo Ministério Público, pela Corregedoria do Detran e pela Polícia Civil em novembro de 2011. A investigação tinha como objetivo responsabilizar os funcionários envolvidos no esquema. Desta vez, apurou-se o uso de documentos falsos nos procedimentos de vistoria.
Segundo o promotor Bruno Corrêa Gangoni, o posto do Detran em Paracambi se transformou, no ano de 2011, “em um verdadeiro balcão de negócios, sendo constatado que muitos dos carros ‘vistoriados’ sequer compareciam ao posto para a realização do procedimento, prática conhecida como ‘vistoria fantasma’. Esses carros de outros municípios, que realizaram os serviços em Paracambi, provavelmente não passariam em uma vistoria regular e se aproveitaram certamente da corrupção que havia no posto”.
Durante as investigações, a Polícia Civil constatou um elevado número de emplacamentos para o mesmo endereço, alguns até no interior de comunidades carentes. O promotor comprovou que proprietários de veículos preenchiam uma declaração falsa, apontando Paracambi como local de domicílio. Isso impedia que eles fossem responsabilizados por quaisquer fatos relacionados ao veículo, como acidentes e multas.
Ofício enviado pelo Detran à promotoria mostra que o número de serviços, no ano de 2012, no posto de Paracambi, ou seja, após o desbaratamento da quadrilha, foi 50% inferior ao realizado no ano de 2011, período em que atividade criminosa do grupo foi mais intensa.
Fonte: http://www.focoregional.com.br/v2/page/noticiasdtl.asp?t=MP+denuncia+70+suspeitos+de+fraude+no+Detran+de+Paracambi&idnoticia=98979
O Ministério Público denunciou 70 pessoas suspeitas de falsidade ideológica e uso de documentos falsos no posto do Detran de Paracambi. Segundo o MP, elas mentiam que residiam na cidade. Vistorias irregulares e uso de falsos endereços, para evitar o recebimento de multas, foram algumas das fraudes constatadas. Entre os denunciados estão motoristas, despachantes do Detran e comerciantes de veículos.
A denúncia é um desdobramento da operação Direção Oposta, realizada pelo Ministério Público, pela Corregedoria do Detran e pela Polícia Civil em novembro de 2011. A investigação tinha como objetivo responsabilizar os funcionários envolvidos no esquema. Desta vez, apurou-se o uso de documentos falsos nos procedimentos de vistoria.
Segundo o promotor Bruno Corrêa Gangoni, o posto do Detran em Paracambi se transformou, no ano de 2011, “em um verdadeiro balcão de negócios, sendo constatado que muitos dos carros ‘vistoriados’ sequer compareciam ao posto para a realização do procedimento, prática conhecida como ‘vistoria fantasma’. Esses carros de outros municípios, que realizaram os serviços em Paracambi, provavelmente não passariam em uma vistoria regular e se aproveitaram certamente da corrupção que havia no posto”.
Durante as investigações, a Polícia Civil constatou um elevado número de emplacamentos para o mesmo endereço, alguns até no interior de comunidades carentes. O promotor comprovou que proprietários de veículos preenchiam uma declaração falsa, apontando Paracambi como local de domicílio. Isso impedia que eles fossem responsabilizados por quaisquer fatos relacionados ao veículo, como acidentes e multas.
Ofício enviado pelo Detran à promotoria mostra que o número de serviços, no ano de 2012, no posto de Paracambi, ou seja, após o desbaratamento da quadrilha, foi 50% inferior ao realizado no ano de 2011, período em que atividade criminosa do grupo foi mais intensa.
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