terça-feira, 31 de maio de 2011

A teoria da evolução, segundo Palocci



O aumento surpreendente dos valores financeiros do atual ministro Palocci tem explicações na filosofia positivista (Sec. XIX), de Auguste Comte, a qual o cientista inglês Charles Darwin deu grande contribuição com o chamado Darwinismo Social. Palocci, mostra-se, neste início do Século XXI, como aplicado discípulos dos positivistas europeus.
      Recentemente, o jornal O Estado de São Paulo, publicou a “evolução palocciana” conforme a teoria filosófica de Darwin, ou seja, a renda financeira se modifica e se desenvolve num mesmo sentido e se transformam de um estágio inferior para outro superior. Desta forma, é visível, inconteste, o avanço evolutivo adaptado à complexidade social. Esse tipo de mudança garante a sobrevivência do organismo (a sociedade e o indivíduo), que passam a ficar mais fortes e evoluídos.
Membros desta casta existem em Seropédica, Itaguaí, Paracambi e demais 570 municípios que compões o território nacional.
      Os cientistas sociais positivistas que habitam cátedras, catedrais e os palácios de Brasília combinam as concepções palacianas e evolucionistas inspiradas na perspectiva de Darwin.
Para eles, as sociedades tradicionais encontradas nas sarjetas, atrás dos balcões de lojas, bares e botequins, os operários e similares espalhados nas favelas, bairros da periferia deste imenso Brasil, são apenas “fósseis vivos”. Estágios inferiores, primitivos.
Desta forma, o homem mais simples e de costumes menos avançados precisam evoluir em direção a níveis de maior complexidade e progresso na escala da evolução social, até atingir o topo: o primeiro escalão brasileiro.
      Essa explicação aparentemente científica para justificar a intervenção do ex-presidente Lula e agora da presidenta Dilma, no bolso do contribuinte brasileiro, se torna incapaz de explicar ações sociais de extrema gravidade conhecidas como mensalão, dinheiro na cueca, malotes e pacotes de dinheiro nos banheiros,e fundos falsos de paredes de apartamentos e carros.
Chegamos a mais um processo evolutivo. Os positivistas do Século XIX produziram cientistas como August Comte, Charles Darwim, Émile Durkheim, Max Weber e foram represados por Karl Marx. Nesta fase contemporânea não precisamos citar várias personalidades afixadas em Brasília e nos demais Legsilativos e Executivos brasileiros. Estamos presenciando  a passagem de mais um estágio social – doravante -, outro sistema filosofia: o mão grande.
Gilberto Pessoa

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