domingo, 5 de maio de 2013

Tratamento para gays

Marco Feliciano defende a discussão do projeto que libera o tratamento para o homossexualismo

PorTayguara Ribeiro | Correspondente do The Christian Post

O pastor, deputado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Marco Feliciano (PSC), defendeu a discussão do projeto de lei que aborda a questão do tratamento psicológico para homossexuais.

  • marco feliciano
    (Foto: Twitter/Assessoria-Marco Feliciano)
    Deputado Pastor Marco Feliciano é o novo Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Quinta-feira, 07 de março de 2013.
"A mídia divulga um PL [projeto de lei] como ‘cura gay’ quando na verdade ele não trata sobre isso, até porque homossexualidade não é doença ... Esse projeto protege o profissional de psicologia quando procurado por alguém com angústia sobre sua sexualidade", disse Feliciano pelo Twitter.
"Como presidente da comissão apenas coloco em pauta os projetos, cabe aos parlamentares discutirem, discursarem e convencerem com seus argumentos. Não podemos fugir de assuntos como este, nem como da Redução da Maioridade Penal, etc. precisamos enfrentar", concluiu o deputado.
A proposta de lei foi apresentada pelo deputado João Campos (PSDB-GO). O projeto busca suspender a resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe os profissionais de realizarem tratamento psicológico contra a homossexualidade.
O projeto tem gerado muita polêmica por dar a entender que o homossexualismo pode ser tratado, ou seja, seria uma doença. Parlamentares e membros de grupos sociais têm protestado contra a proposta.
O Conselho Federal de Psicologia se demonstrou contrário ao projeto de lei e criticou a tentativa de suspensão em nota oficial.
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“O Conselho Federal de Psicologia, na defesa das suas atribuições, demonstrará neste parecer como os argumentos oferecidos pelo deputado João Campos (PSDB/GO) não se sustentam. Demonstrará, também, que a escolha por argumentos jurídicos, pretensamente em defesa das prerrogativas do Legislativo, assinalam, tão-somente, o meio menos oneroso para evitar o debate de mérito sobre práticas obscuras e violadoras dos direitos humanos que a Resolução nº 001/99 do CFP, em muito boa hora, tratou de coibir”, diz o documento que apresenta uma série de outras argumentações.
Em defesa da norma existente atualmente, o pronunciamento do órgão diz ainda que “a norma orienta profissionais da área a não usar a mídia para reforçar preconceitos contra os homossexuais nem propor tratamento para curá-los. A homossexualidade deixou de constar no rol de doenças mentais classificadas pela Organização Mundial da Saúde há mais de 20 anos, no entanto. Ainda há pessoas que insistem em tratá-la como patologia e propõem formas de cura”.

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