Inquérito sobre Marcos Pereira: ‘sem base’, ‘sem provas materiais’, diz Magno Malta que acessou os documentos
PorAmanda Gigliotti | Repórter do The Christian Post
Em uma reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o senador Magno Malta se pronunciou sobre o caso do pastor Marcos Pereira e denunciou a falta de provas materiais contra ele, depois de acessar o inquérito sobre o pastor.
- Foto: divulgação
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Magno Malta relatou o encontro que teve com o delegado do caso, no Rio de Janeiro, em um estúdio onde fazia uma gravação, na última quinta-feira. O delegado levou até ele os inquéritos, os quais o senador classificou como “flácidos”, “sem consistência”, “sem base” e “sem provas materiais”.
O delegado que investiga o caso é Márcio Mendonça, responsável pela Delegacia de Combate as Drogas (Dcod). Os casos de estupro, no entanto, deveriam ter sido encaminhados para a Delegacia da Mulher, mas não foram.
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“Ele tirou da delegacia de tóxicos, estupro é lei Maria da Penha, é na delegacia da Mulher, quem pede prisão ao Ministério Público, ao juiz, é a delegada. (...) O papel dele era oficiar a delegada da delegacia da mulher para que ela pudesse pedir essas prisões.”
“Como que um delegado de drogas pede prisão no lugar da delegacia da mulher?” Magno Malta, disse que questionou o próprio delegado, que teria admitido o erro.
Ao acessar o inquérito, o senador evangélico descobriu uma gravação onde os denunciantes planejam como iriam provocar a “destruição” do pastor Marcos Pereira.
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Magno Malta ainda tentou reproduzir as falas: “leva a sua filha, manda ela falar que foi abusada, leva a sua mulher, fala que foi estuprada”. Segundo ele, os denunciantes também oferecem às ‘supostas testemunhas’, emprego, carro e casa.
Magno Malta afirma ainda que a denúncia era de 20 pessoas, entretanto, o delegado teria ‘pinçado’ apenas 5 depoimentos de 5 adultas falando de estupro.
“O Senhor ouviu as 20 vítimas, ‘não’ [resposta de delegado]. Por quê?”, disse Magno Malta, citando outros nomes envolvidos como “Rosinha”, “Martins”, “Kelly Silva” e até a esposa de Waguinho. Ele questionou ainda por que ele não falou com Waguinho que se encontra na congregação por 13 anos.
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Segundo Magno Malta, uma denunciante foi querer desmentir se depoimento, alegando ter sido coagida, mas não foi ouvida. O senador ressalta que “falsa comunicação de crime é crime”.
“Uma denunciante vai ao cartório e registra, e vai ao delegado e ao juiz que ele não quer ouvir, dizendo ‘Eu menti porque eles me pediram, e eu estou arrependida.’”
“O juiz não quis ouvir, nem o ministério público e falsa comunicação de crime é crime, tá na lei.”
Magno Malta mostrou o DVD, onde se escuta a gravação dos denunciantes tramando contra Marcos Pereira, à Associação de Advogados de seu gabinete e disse que eles ficaram “horrorizados”.
“Chamei [também] a associação do ministério público e ficaram horrorizados, e chamei ontem o Calandra que é presidente da Associação dos Magistrados e ele disse isso é o fim do mundo isso, o que tá gravado.”
Tais pessoas, Magno Malta diz que não foram ouvidas e que nem estão no inquérito.
“Olha só que barbaridade, contra os direitos de alguém. Desmoralizando o povo, desmoralizando uma igreja. Em nome de que?” questiona.
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Magno Malta criticou o promotor que, sem provas, pediu a prisão de Marcos Pereira, e o juiz que deu a prisão e ainda negou o habeas corpus.
Apesar de ter havido uma gravação de uma suposta fala ‘picante’ entre o pastor e uma fiel, que é dita não ter passado por perícia, Magno Malta diz que tampouco é razão para colocar alguém na cadeia.
“Falar sacanagem no telefone no Brasil não manda prender não.”
O senador então pede: “É preciso que se reestabeleça: Se é estuprador que apodrece e que se lasque. Agora precisa ter prova e não tem prova!”.
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