Bornier e
Governo do Estado negociam a
criação do polo industrial de Nova Iguaçu
Fotos de
Charles Souza
O prefeito Nelson Bornier e o secretário de Estado de Desenvolvimento
Econômico, Julio Bueno, iniciaram nesta quarta-feira (19) os primeiros
entendimentos oficiais para a criação do Polo Industrial da cidade de Nova
Iguaçu. O projeto deve ocupar uma área de 805 mil metros quadrados, de
propriedade de Furnas, localizada à margem da Via Dutra, próximo à fábrica de
Manilhas Artsul.
O desfecho do projeto, compromisso de campanha de Bornier, depende ainda de uma
permuta entre o município de Nova Iguaçu e Furnas, que será negociada pelo
Governo do Estado. A empresa de geração e transmissão de energia pleiteia, em
troca, uma área na divisa de Nova Iguaçu com Japeri.
Para Júlio Bueno, Nova Iguaçu está se credenciando para receber os benefícios
do ciclo de desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, que será ainda “mais
aguçado” para a Baixada Fluminense com a chegada definitiva do Arco
Metropolitano. A nova rodovia vai interligar o Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro (Comperj), em Itaboraí, ao Porto de Itaguaí.
“O nosso objetivo é fazer com que Nova Iguaçu fique também inserido dentro do
mais importante programa de desenvolvimento econômico do Estado, que é o Arco
Metropolitano”, explicou o secretário, à saída do gabinete do prefeito.
Segundo Bornier, o encontro com Julio Bueno serviu também para estreitar o
relacionamento entre o Governo Municipal e a Companhia de Desenvolvimento
Industrial do Rio de Janeiro (Codin), empresa de fomento responsável pela
organização dos Distritos Industriais no Estado.
“Precisamos pensar no futuro da cidade. E o que nós queremos é recuperar o
Distrito Industrial, que a cidade perdeu num passado recente com a onda de
emancipações. Vamos, portanto, aproveitar a chegada do Arco Metropolitano para
incrementar o nosso desenvolvimento econômico, atraindo empresas, gerando
empregos, renda e riqueza para Nova Iguaçu”, defendeu o prefeito, que estava
acompanhado de sua vice, Dani Nicolasina.
Para o secretário municipal de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente, Giovanni
Guidone, as emancipações de Japeri, Queimados, Belford Roxo e Mesquita
representaram uma perda muito grande de recursos para a cidade de Nova Iguaçu.
“Hoje, Nova Iguaçu tem praticamente como carro-chefe a produção de cosméticos e
algumas pequenas indústrias espalhadas pela cidade. A nossa ideia é criar uma
região dotada de infraestrutura, além de buscar incentivos fiscais para que as
empresas funcionem a todo vapor. E a Via Dutra é estratégica, sobretudo para o
escoamento da produção industrial”, disse Guidone.
Também participaram do encontro, o secretário municipal de Desenvolvimento
Econômico, Agricultura e Turismo, Mário Marques; o subsecretário de Urbanismo
Regional e Metropolitano, Vicente Loureiro; a diretora-presidente da Codin,
Maria da Conceição Ribeiro; a subsecretária estadual de Comércio e Serviços,
Dulce Ângela; e o presidente da Agência Estadual de Fomento (AgeRio), Domingos
Vargas.
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