A Rio-92 pode ser um fiasco
Apesar de alguns contemporâneos cientistas se esforçarem para provar a origem do universo e, principalmente, da raça humana, fica óbvio e ululante (como já dizia Nelson Rodrigues) a realidade criacionista do advento de tudo existente na terra, nos mares e céus. A presença infinita de Deus é constante a cada quasar descoberto. O buraco negro que atrai para dentro de si sóis e galáxias nada mais é do que o orvalho de uma cachoeira universal a jorrar nas mãos do Senhor do Universo.
“Os céus proclamam a Glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra, se faz ouvir a sua voz, e a sua palavra até aos confins do mundo”. (Salmos 19:1-4)
Para esta matéria de grande importância de todos nós — apesar de não desmerecermos as teorias científicas mesmo porque direta ou indiretamente, suas descobertas “novas” comprovam a antiga, atual e futura presença da criação de Deus —,escrevemos este artigo com o intuito de colaborar com a própria. Sugerimos a prática de nosso milenar costume: crer somente. Desta forma as descobertas futuras trarão dados mais convincentes.
Nesta mesma linha de raciocínio cristão comunicamos ao povo da terra, especificamente a nação brasileira, que a situação inflacionária recessiva, política corrupta e vergonhosa, tem solução.
Basta que para isso a semente do evangelho — aquele que transforma totalmente o homem —, penetre no coração de cada governante. Isso é possível, é só colocar em prática a sua fé.
Bons exemplos temos registrados nas Escrituras. O Velho e o Novo Testamento, dentro de suas características doutrinárias de manifestação divina nos mostram a transformação e o governo de Abraão, Isaac, Jacó, José, Ezequías, Davi, Daniel e tantos outros.
O nosso Senhor Jesus Cristo, o próprio Deus encarnado na forma de homem, ao manter contato com Mateus, Marcos, Lucas e João transformou radicalmente as suas vidas.
Aquele que foi um ignorante pescador passou a ser um sábio e temente orador. Aquele que foi corrupto ao cobrar impostos passou a ser fiel a Lei do Estado, e assim por diante.
Certa vez o Mestre ensinou que “não é o que entra pela boca do homem que o contamina, mas o que sai”. Em seguida explicou: “Tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora. Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem ... do coração procede os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias”.
(Mateus 15:11-19).
A esta linha de raciocínio levada em contínuo acrescentamos a inflação, destruição do meio ambiente, falsidade, jogatina, idolatria, feitiçaria e coisas semelhantes.
Sem as observações das leis de Deus vivemos isso que está aí.
Aquele meio ambiente maravilhoso, o Edem, o paraíso de Adão e Eva ficou resumido a isso que estamos vendo à nossa volta: crianças abandonadas se transformando em bandidos perigosos, o ar poluído, o medo estampado a cada rosto, a corrupção sendo um meio de vida, o crime organizado em plena expansão nas favelas, nas cidades e dentro dos governos; juízes, advogados, vereadores e outros homens untados pela confiança do voto popular e/ou a confiança de seus superiores se locupletaram em falcatruas.
Observem o que o profeta Isaías registrou inspirado pelo Espírito Santo de Deus há mais de 600 anos antes de Cristo:
“Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem seu ouvido agravado, para não poder ouvir. mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:1-2).
Diante da constatação de que para cada bilionário no mundo, há 10 milhões de miseráveis, a ONU revela existir 157 bilionários, dois milhões de milionários e 1,5 bilhão de pessoas passando fome.
Em junho a RIO-92 deve estabelecer na AGENDA 21 (agenda de compromissos que os países terão de assumir depois da conferência) ante o compromisso básico que os governos terão de assumir, um alicerce mais seguro e vital: o extermínio da miséria geral camuflada chamada pecado.
Estou convicto de que de nada adiantará esta conferência das Nações Unidas se no final ficar estabelecido compromissos tais como: gerar oportunidade de empregos; desenvolver infraestrutura, mecanismo de obtenção de crédito e fornecer tecnologia; promover aumento da produtividade dos recursos e assegurar que a população local se beneficie do uso dos recursos naturais sem, entretanto, fulminar impecavelmente o verdadeiro responsável por toda a destruição em nosso planeta.
Esse destruidor chama-se Satanás que ao longo dos séculos tem encontrado direito legal para atuar em nosso planeta por intermédio da fraqueza humana que se manifesta de diversas maneiras: a ganância, a mentira, a prostituição, a corrupção, a inveja e o ódio que por sua vez reproduzem a fome para milhões e a abundância para uns poucos; a escravidão salarial de milhões e o senhorio de alguns poucos; a doença de milhões e a saúde de outros poucos e assim por diante.
O empresário batista Claudio Macario tem absoluta razão quando conclama a nação brasileira, principalmente a classe a que ele próprio está inserido, a dividir seus bens com o necessitado. A opinião de Macario é que a ideia de partido deve ser repensada, e que o país é uma empresa que deve ser administrada como tal. Para isso, necessário se faz ter capacidade espiritual e competência administrativa.
Membros da Diretoria Executiva do Celebrando Deus com o Planeta Terra, conferência paralela a ECO-92, o empresário Claudio Macario ao lado de lideranças evangélicas do Brasil e do mundo procurarão cunhar nos corações das centenas de autoridades do nosso Universo, a esfinge de Cristo.
Não daquele Cristo que nos mostram pregado na cruz. Esta está devidamente morto. Não pode fazer nada.
A direção do Celebrando Deus Com o Planeta Terra anunciará nestes grandes dias o Cristo que ressuscitou para a salvação de toda a humanidade. Sem Ele presente a RIO-92 simplesmente será um fiasco.
Jornal A Semente, Ano VII. Nº 22/ Abril de 1992
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