PARA NUNCA MAIS VOLTAR
Depois do evento da Emancipação Política, o Município de Seropédica, Baixada Fluminense, entrou em decadência total com a eleição de Anabal Barbosa de Souza. A administração Anabal, denominada “Governo Legal”, foi um desastre, uma desgraça que ficou instalada na vida social e política da população. Virou uma epidemia social os costumes populistas e desmoralizantes na cidade.
O fato é histórico. Gostaríamos de estar aqui, escrevendo, algo de bom sobre este governo que durante oito anos destruiu a vida social e política do povo seropedicense.
Sabemos que ficou considerado como a melhor coisa que este governo implantou na cidade foi a instalação de aparelhos de televisão nas dezenas de praças do município para que “as donas de casa possam assistir suas novelas após um dia inteiro de trabalho”, segundo a justificativa do Executivo na época.
De bom, este governo também implantou um campo de futebol e quadra de esportes nas praças. Em cada bairro existiam times de futebol com as camisas com o nome do prefeito, secretários de governo ou vereadores filiados ao Executivo.
O “Governo Legal” também implantou outra coisa “boa” para a sua gestão. Foi o mais inteligente sistema draconiano de comunicação da Baixada Fluminense. Funcionava da seguinte maneira.
O prefeito passava o programa de seu interesse à sua esposa (secretária de educação). Esta reunia as diretoras de escolas municipais e estaduais e amplificava a informação. Por sua vez as diretoras igualmente reunião as professoras e transmitia a informação do Executivo. As professoras passavam o programa aos alunos de maneira didática e sui generis aos alunos. Estes repassavam aos pais e, desta forma, fechava o ciclo de comunicação independentemente de qualquer jornal, revista, rádio ou material publicitário.
Devido a esta perfeita engrenagem da informação, o prefeito se gabava dizendo pela cidade que não precisava de jornalistas e acrescentava: “Eu não gosto de jornalistas e não preciso deles”.
Para completar seu intento perseguia os meios de comunicação existentes na cidade e processava os profissionais de imprensa por qualquer motivo. Até hoje ele cospe fogo contra jornalistas e, por incrível que pareça, tem apoio de integrante do meio jurídico para isto.
O “Governo Legal” também deixou de bom para a posteridade de suas intermináveis campanhas políticas, mais de 1500 funcionários (que entraram no governo como assessores parlamentares), sendo depois agregados por leis inconstitucionais, que burlavam a lei que permite a implantação de concursos públicos.
Devido a pressão do Ministério Público em 2004 foi realizado o concurso público polêmico, denunciado pela imprensa como suspeito. Conta-se que muitas pessoas com nota 8 e 9 não foram chamadas por serem de oposição ao governo. Por outro lado, pessoas com nota 3 e 4 entraram para o quadro de funcionários por serem favoráveis ao “Governo Legal”. Era assim que funcionava o governo dos primeiros oito anos, em Seropédica.
Devido a esta anomalia administrativa a atual secretária de Educação encontrou sérias dificuldade – e há resistências isoladas – para qualificar diretores, professores e pessoal de apoio. Para o leitor te uma ideia da seriedade do problema, o “Governo Legal” colocou como diretora de escolas pessoas que fizeram concurso pública para merendeira ou demais outras funções. O mesmo acontecia com os professores. Uma vergonha.
Depois que o “Governo Legal” foi deposto nas urnas em outubro de 1994, os seus “informantes” agregados e os “aprovados no concurso público”, tornaram-se pessoas fanáticas e antisociais na cidade.
Nos últimos oito, anos temos visto a ascensão e deposição de governos pelas urnas e por liminares jurídicas. Por trás de tudo estão os fantasmas do “Governo Legal” e seus informantes fanáticos que insistem em dizer que eles são legais e os melhores.
Nunca mais a cidade teve paz.
Agora que não há mais perseguição às pessoas simples e os jornalistas podem escrever o que querem – que o digam os editores do periódico O Boi da Cara Preta -, volta e meia os fanáticos insistem em depor o “Governo de Respeito”, que em apenas dois anos tem melhorado a vida social e política da população oferecendo qualidade de vida satisfatória e liberdade de expressão.
Nos primeiro anos de “Governo Legal”, a sede do Executivo foi transformado num imenso cabide de emprego. Várias empresas foram colocadas para fora do município e outras dezenas impedidas de entrar porque a oportunidade de empregar a população não poderia ser dada a mais ninguém anão ser à Prefeitura.
O povo ficou, literalmente, refém dos mandos e desejos do prefeito que se transformou em um rei.
O futuro do povo foi pro brejo.
Vivemos atualmente, um clima de paz e de realizações. Os últimos dois anos são de novos rumos e acertos de contas deixadas pelas primeiras administrações.
A História não mente. Muitos gostam de contar mentiras e inventam situações para enganar alguns que gostam de ser enganados.
A maioria da população, felizmente, encontra ânimo para lutar contra estas forças satânicas implantadas nos primeiros oito anos de Seropédica.
O atual prefeito é um homem sóbrio, sério, bem casado e respeitador. Nosso povo merece um pai de família que respeita a nossa família.
«Governo Legal». é para nunca mais voltar!
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