Em carta para a publicação que divulgou o estudo, em 2003, ele diz não ter como comprovar a mudança da orientação sexual dos entrevistados
RIO - O psiquiatra Robert Spitzer, que em 2003 publicou um estudo controverso no qual afirmava que gays poderiam ser “curados” por terapia, admitiu a fraude e se desculpou com os homossexuais.
O estudo foi publicado na “Archives of Sexual Behavior” e afirmava que a terapia “reparadora”, que contava até comintervenção espiritual, poderia mudar a orientação sexual. Segundo ele, a pesquisa tinha sido feita através de entrevistas com 200 pessoas que diziam ter se tornado heterossexuais depois da terapia.
Em uma carta para a mesma publicação esta semana, Spitzer escreve que a falha do estudo está na impossibilidade de afirmar com certeza que os entrevistados mudaram suas orientações sexuais: “Eu acredito que devo desculpas à comunidade gay por meu estudo trazer alegações não comprovadas da eficácia da terapia reparadora”, ele escreve.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/psiquiatra-que-dizia-ter-cura-para-homossexualidade-se-desculpa-4970503#ixzz1ve5X3t4w
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
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O estudo foi publicado na “Archives of Sexual Behavior” e afirmava que a terapia “reparadora”, que contava até comintervenção espiritual, poderia mudar a orientação sexual. Segundo ele, a pesquisa tinha sido feita através de entrevistas com 200 pessoas que diziam ter se tornado heterossexuais depois da terapia.
Em uma carta para a mesma publicação esta semana, Spitzer escreve que a falha do estudo está na impossibilidade de afirmar com certeza que os entrevistados mudaram suas orientações sexuais: “Eu acredito que devo desculpas à comunidade gay por meu estudo trazer alegações não comprovadas da eficácia da terapia reparadora”, ele escreve.
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